segunda-feira, 23 de abril de 2012

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Entenda a crise na Síria


A TV estatal síria afirmou que o regime do presidente Bashar Al-Assad encerrará todas as operações militares na próxima quinta-feira - data estabelecida pelo acordo de cessar-fogo negociado com o país pelo enviado especial da Liga Árabe e da ONU, Kofi Annan.
Contudo, a violência continua nesta quarta-feira, especialmente na cidade de Homs.
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Internacional
Um vídeo divulgado por opositores mostra a cidade sendo bombardeada pela artilharia síria.
Os rebeldes afirmaram que ao menos 11 pessoas foram mortas em todo o país nas últimas 24 horas.
Guia do conflito
Desde o início dos protestos antigoverno, em março de 2011, o regime sírio vem lançando uma ofensiva contra opositores que, segundo a ONU, já deixou mais de 9 mil mortos no país.
Já o governo sírio divulgou em fevereiro sua própria estimativa de vítimas: 3.838, das quais 2.493 eram civis e 1.345 membros das forças de segurança.
Como os protestos começaram?
A rebelião começou na cidade de Daraa (sul do país), quando 14 crianças foram presas e supostamente torturadas após escrever em um muro um slogan relacionado às revoltas que ocorriam na Tunísia e no Egito.
Manifestações que pediam mais democracia - porém não a queda de Assad - foram reprimidas pelas tropas sírias, mas os protestos não só continuaram como se espalharam para todo o país.
O que os opositores querem?
Os protestos começaram pedindo mais democracia e liberdades individuais. Porém, quando as forças de segurança abriram fogo contra manifestantes desarmados, a oposição passou a exigir a queda de Assad.
O presidente se recusou a renunciar, mas fez concessões para tentar aplacar os manifestantes. Entre elas estão o fim do estado de emergência, que durou 48 anos, e uma nova constituição, que prevê a realização de eleições multipartidárias.
Há uma oposição organizada?
Depois que as manifestações se espalharam por todo o país, opositores e partidos políticos clandestinos formaram a frente antigoverno Conselho Nacional Sírio (CNS), de maioria sunita e apoiada pela Irmandade Muçulmana e que opera fora da Síria.
Um segundo grupo, o Comitê de Coordenação Nacional, que age de dentro do país, foi formado por opositores que temem a orientação islâmica do CNS.
Já a oposição armada ao regime é composta por militares desertores que se organizaram no Exército Livre da Síria, que coordena ataques contra as forças de segurança do regime a partir da Turquia.
O que a comunidade internacional está fazendo?
A Liga Árabe inicialmente se manteve em silêncio sobre a crise, mas em novembro de 2011 impôs sanções econômicas à Síria após o país não permitir a entrada de observadores no país. Os observadores foram autorizados um mês depois, mas não conseguiram frear a violência.
Duas tentativas da comunidade internacional de aprovar resoluções contra a Síria no Conselho de Segurança da ONU foram vetadas pela Rússia, que tem fortes laços econômicos e militares com o regime de Assad.
No último mês de março, a Liga Árabe e a ONU nomearam o ex-secretário geral das Nações Unidas Kofi Annan como enviado para negociar um cessar-fogo entre o governo e os rebeldes.
É um conflito sectário?
O regime de Assad concentrou poder econômico, político e militar nas mãos da comunidade alauíta (10% da população). A maioria sunita (74%) se viu excluída e passou a acusar o governo de corrupção e nepotismo.
Os protestos antiregime mais intensos vêm ocorrendo sistematicamente em cidades e áreas totalmente sunitas, onde praticamente não há alauítas ou cristãos.
Quais foram as perdas econômicas na Síria?
Mesmo antes da revolta, os sírios vinham enfrentando décadas de desemprego e aumento dos preços de alimentos. Sanções da Liga Árabe, da União Europeia e dos EUA prejudicaram os setores de agricultura e de negócios.
O Fundo Monetário Internacional afirmou que a economia da Síria retraiu 2% em 2011 e o valor da moeda local caiu 60% em relação ao dólar. A inflação também aumenta rápido (11% em março), e o desemprego é estimado em 20%.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

O Destino Final do Lixo em Campo Grande-MS

Produção Globo Terrestre (Atividade extra)

Caros alunos e internautas,
Segue uma proposta de produção de um globo terrestre para melhor compreender a cartografia.

MATERIAL NECESSÁRIO

Fotocópia do molde do planisfério ampliada em 300%. Este aqui


Bola de isopor de 10 cm


• Canetas hidrocor ou lápis de várias cores

• Fita dupla face

• Tesoura

• 2 alfinetes

• Palito de dentes

• Tampa de plástico de 5 cm de diâmetro

• Prego

• Isqueiro

1. Pintar e recortar
Pinte o mapa. Cada continente deve ser colorido com uma cor diferente. Depois, cole fita dupla face em todo o verso do mapa no sentido horizontal. Recorte os "gomos" e mantenha-os na ordem.


2. Primeiro "gomo"
Espete um alfinete na parte superior e outro na inferior da bola. Eles servirão de orientação na montagem. Retire a proteção de toda a fita dupla face do primeiro "gomo". Cole a ponta junto a um dos alfinetes, estique o papel e fixe a outra extremidade no alfinete de baixo.


3. Equador vira guia
Os demais "gomos" deverão ser colados, um rente ao outro. A emenda central da bola de isopor pode servir de guia para você. Ela deve coincidir com a linha do Equador. Na hora de colar o segundo "gomo", retire a proteção da fita adesiva somente da parte central, que vai do trópico de Câncer ao de Capricórnio. Repita o procedimento com as demais partes, mantendo-as sempre na ordem. Deixe para fixar as extremidades superiores e inferiores por último. Dessa maneira, você reduz a formação de rugas no papel.


4. Por fim, a base
Depois de coladas todas as partes, retire os alfinetes. Esquente o prego na chama do isqueiro e com ele fure a tampa que servirá de base (lembre-se: ao produzir o globo com a turma, o isqueiro fica somente com você).Espete o palito de dentes no furo e na bola de isopor. Se necessário, envolva o palito com fita adesiva transparente para ajudar na sustentação.

Algumas produções dos meus alunos




Alunos do Colégio Ambiental- Campo Grande-MS
Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/geografia/fundamentos/todo-mundo-seu-globo-426735.shtml