COMO COLOCAR TEXTO NO MOVIE MAKER
"As tentativas de construção de um mundo só sempre conduziram a conflitos, porque se tem buscado unificar e não unir." Milton Santos
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
Aprendendo a trabalhar com o Movie Maker
COMO COLOCAR TEXTO NO MOVIE MAKER
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
Continente Asiático
Resumo: o continente asiático tem sido amplamente divulgado na mídia, principalmente à parte do oriente, é fundamental conhecermos um pouco sobre esses países; esse tutorial falará um pouco sobre esse assunto.
A superfície total da terra possui 510.000.000 km. Deste total, 360.000.000 km são de terras imersas e 150.000.000 km são de terras emersas.
O hemisfério Sul é chamado hemisfério das águas porque possui apenas 1/3 das terras emersas. É no hemisfério Norte que se concentram 2/3 dessas terras.Devido a isto, é chamado hemisfério das terras ou continental.
De todos os continentes o maior e mais populoso é a Ásia. Ela apresenta espaços geográficos diferenciados.
Foi no continente asiático que teve início o processo de civilização do homem. Na Ásia originaram-se as primeiras cidades:
» Aproximadamente 3.500 anos, as margens dos rios Tigre e Eufrates (Mesopotâmia).
» 2.500 a C, no vale do rio Indo.
» 1.550 a C, no vale do rio Amarelo.
A superfície da Ásia é de 44.329.852 km, o que corresponde a quase 30% das terras emersas, situadas totalmente no hemisfério Oriental e em maior parte ao norte do Equador.
A Ásia limita-se:
» Ao norte, com o oceano Glacial Ártico;
» Ao sul, com o oceano Índico;
» A leste, com o oceano Pacifico;
» A oeste, com a Europa e o mar Mediterrâneo;
» A sudoeste, com a África e o mar Vermelho.
A Ásia e a África eram antes unidas pelo istmo de Suez, aberto em 1869, agora Canal de Suez.
No litoral sul do continente Asiático, encontramos outras áreas importantes para a navegação comercial, como o golfo Pérsico ou Arábico e o golfo de Omã.
O golfo Arábico ou o golfo Pérsico demonstra, através da própria duplicidade de sua denominação, a disputa, entre árabes e persas, pelo seu domínio.
Através do Canal de Suez e destes golfos, os países produtores de petróleo escoam sua produção para o resto do mundo.
O litoral do continente asiático é bastante recortado, com uma grande quantidade e penínsulas:
» Península da Anatólia, na Turquia;
» Península Arábica, onde se situam a Arábia Saudita, Emirados Árabes, Catar, Berlim, Omã e Lêmen;
» Península do Decã, na índia;
» Península da Malaia, onde se situam a Malásia e Cingapura;
» Península da Indochina, onde se localizam Vietnã, Laos, Tailândia e Camboja;
» Península da Coréia, com Coréia do Norte e Coréia do Sul;
» Península de Kamtchatka, na Rússia.
Os principais planaltos do continente são:
» Planalto de Anatólia, na Turquia;
» Planalto da Arábia, situado na porção oeste da península Arábica;
» Planalto do Irã, localizado em território iraniano;
» Planalto do Decã, na Índia, corresponde a porção central da península do Decã;
» Planalto do Tibet, ao norte da Cordilheira do Himalaia;
» Planalto da Mongólia, na Mongólia;
» Planalto de Pamir, denominado “telhado do mundo” com altitudes superiores a 4.000 m.
» Planalto Central Siberiano, na Rússia.
Encontramos externas planícies irrigadas por rios, que são utilizados como via de transportes e produzem energia elétrica.
São cinco as grandes Planícies asiáticas:
» Planície Siberiana: situada na Rússia, entre os montes Urais e o planalto Central Siberiano; é a mais extensa do continente, com 7 milhões de km.
» Planície da Mesopotâmia: situada entre os rios Tigres e Eufrates.
» Planície Indo-gangética: atravessada pelos rios indo e Ganges, é formada por sedimentos provenientes da erosão das montanhas, trazidos por estes rios.
» Planície da china: localizada no leste da Ásia, é atravessada por dois importantes rios: Rio Azul e Rio Amarelo.
Nas planícies da Mesopotâmia, Indo-gangética, da China e do Mekong desenvolve-se a cultura do arroz, base alimentar dessas populações, o que ocasiona grandes concentrações populacionais nestas áreas.
O continente asiático ainda conta com outra forma de relevo: é a depressão. A maior depressão absoluta da Ásia é o mar Morto, que se encontra a 392 m abaixo do nível do mar.
O mar Cáspio também é considerado uma depressão absoluta, com 28 metros abaixo do nível do mar.
O Clima Asiático
O clima de um local qualquer da terra recebe a influência de fatores como: latitude ou posição geográfica, altitude, relevo, massas de ar e maritimidade. O continente asiático possui uma grande variedade climática como conseqüência da atuação desses fatores.
O clima do continente asiático é tão diversificado quanto o seu relevo. O relevo da Ásia apresenta altitudes bastante elevadas, como a da cordilheira do Himalaia, onde existe a ocorrência de clima frio de alta montanha, porque, aproximadamente, para cada, 200 m que subimos, a temperatura diminui 1°C.
A península Arábica e o Irã, no sudoeste da Ásia, recebem a atuação das massas de ar quentes e secas da África; conseqüentemente, a península Arábica e o Irã apresentam, clima desértico e semi-árido, com elevadas temperaturas e escassa umidade.
O clima das monções é resultante da atuação das massas de ar que se deslocam do continente para o oceano, e do oceano para o continente, em deferentes épocas do ano. Isso acontece como conseqüência das diferenças de temperatura e de pressão atmosférica entre continente e oceano.
As terras da Ásia situadas ao norte que possuem relevo aberto a penetração das massas polares apresentam inverno bastante rigorosos.
Existem ainda, na Ásia, regiões onde as chuvas são escassas, porque as massas oceânicas carregadas de umidade são barradas pelas altas montanhas, provocando a ocorrência de climas desérticos, como acontece na parte central do continente, nos desertos de Gobi e do Tibet, na China.
O continente asiático apresenta um relevo no sentido leste-oeste, que impede a movimentação das massas de ar frio do norte para o sul, e quente do sul para o norte.
A Hidrografia do continente Asiático
Os rios asiáticos desempenharam importante papel na fixação do homem. Estes rios correm das altas montanhas da região central em direção aos oceanos Pacífico, índico e Ártico.
Os rios asiáticos em sua maior parte possuem regime pluvial e nival, isto é, são alimentados pelas águas provenientes das chuvas e do derretimento das neves.
Uma característica da hidrografia asiática é a existência de grandes bacias internas que recolhem, em suas depressões, água que não correm para os oceanos.
Estas bacias estão situadas em áreas de clima seco, desempenhando um importante papel, como é o caso do rio Jordão, que possibilita o desenvolvimento de culturas irrigadas nas áreas secas que atravessa.
O rio Indo e o rio Ganges nasce nas cordilheiras do Himalaia. São de grande importância econômica, pois, durante as suas cheias, fertilizam as terras por onde passam.
Na planície Siberiana encontram-se rios que tem suas águas congeladas no inverno e no verão provocam enchentes. O rio Mekong também é de importância econômica para os países que atravessa. Em suas margens, é cultivado o arroz, alimento básico dos orientais.
A vegetação do continente Asiático
O relevo e a diversidade do clima são fatores que determinam a sua cobertura vegetal. No norte da Ásia onde o clima é frio, co temperaturas que tem em determinado locais chegam a 70°C. Encontramos dois tipos de vegetação: a tundra, nas regiões onde predomina o frio polar, e a floresta de taiga, onde existe a ocorrência do frio continental.
A Tundra é formada por liquens e musgos; é bastante pobre e passa a maior parte do tempo congelada. No alto verão, quando ocorre o degelo, a Tundra ressurge com flores.
A Taiga tem, como espécies predominantes, formações florestais que possuem folhas pontiagudas, em forma de agulha para diminuir a perda da água, como o pinheiro.
A Taiga siberiana é bastante explorada e dela se retira principalmente a madeira para a fabricação de papel.
As estepes e pradarias aparecem nas áreas próximas aos desertos. São espécies rasteiras de gramíneas, com poucos arbustos.
As gramíneas servem de alimento para os rebanhos de ovinos e caprinos. A vegetação de deserto aparece onde as condições de aridez são muito acentuadas; constitui-se de plantas rasteiras e arbustos isolados. Esta vegetação é chamada de xerófila. Nas ilhas de maior umidade, aparece os oásis, com tamareiras e outras espécies típicas.
As florestas tropicais e equatoriais aparecem nas regiões próximas ao Equador que apresentam elevadas temperaturas e altos índices pluviométricos, como: Península Malaia, Península da Indochina, uma parte da índia e nas ilhas Sumatra, Bornéo, Nova Guiné e Filipinas.
Devido às altas temperaturas e a umidade, a Ásia Equatorial e Ásia das Monções apresentavam uma vegetação original densa e com árvores de grande altura. Estas florestas foram tão exploradas pelo homem que modificaram o ecossistema. A Savana aparece nas áreas vizinhas as florestas tropicais e equatoriais.
A Floresta subtropical e temperada ocorre em áreas do território chinês, Coréia do Norte e Coréia do Sul e no Japão. Estas florestas também sofreram intensa exploração e ocupação humana.
domingo, 19 de agosto de 2012
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
Aprenda a fazer um vulcão
Para fazer o vulcão você vai precisar:
- Massa de modelar ou argila
- Um prato ou tábua para servir de base
- Um copinho de plástico
- Anilina ou corante vermelho
- Detergente
- Água
- Vinagre
- Fermento em pó (de fazer bolo)
Dica:
* Argila custa mais barato que massa de modelar
Passo 1
Pegue a tábua ou um prato (use os mais velhos para sua mãe não ficar brava) e comece a construir o seu vulcão.
Passo 2
Abra um buraco no meio para facilitar a colocação do copo descartável.
Passo 3
Corte o copinho e coloque no buraco que você fez bem no centro do seu vulcão
Passo 4
Coloque o copinho bem no centro do seu vulcão. Forre o copo para que a mistura não entre dentro da massa.
Passo 5
Com o copo dentro do vulcão, coloque uma colher de sopa de fermento.
Passo 6
Misture em uma xícara de chá:
- Uma xícara de café de detergente
- Uma colher de chá de corante ou anilina
- Uma xícara de café de vinagre
- Meio copo d'água
Passo 7
Despeje a mistura que você fez na xícara dentro do copinho (que você já havia colocado o fermento). Pronto! Olha o seu vulcão explodindo!
Passo 9
Ficou feliz com o resultado? Convide seus amigos para também fazer a experiência. Mas você quer saber explicar a eles por que funciona?
Como funciona
Você acabou de repetir o que acontece na natureza. Quando o vinagre é misturado ao fermento acontece uma reação, produzindo um gás. É o gás carbônico que empurra a lava para fora da terra. A água, a anilina e o detergente ajudam a dar forma à mistura.
Fonte: http://www.terra.com.br/criancas/ciencias/vulcao_10.htm
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
Canal do Panamá
O Canal do Panamá é talvez a hidrovia mais importante do mundo, ligando através de 82 km de extensão os oceanos Atlântico e Pacífico.
O canal foi inaugurado em 15 de agosto de 1914 e representou um trunfo estratégico e militar importantíssimo para os Estados Unidos, além de revolucionor os padrões de transporte marítimo na época.
Antes de sua construção, a rota mais rápida para se viajar de barco de Nova York à Califórnia era pelo Cabo Horn, no sul da América do Sul, uma rota longa e perigosa.
Desde sua inauguração, mais de 920 mil viagens foram completadas, com tempo médio de trânsito de 9 horas.
O funcionamento
Para que uma embarcação consiga atravessar os 82 km que separam os dois oceanos é necessário trafegar pelo ístmo do Panamá, a faixa de terra que liga a peninsula ao continente. Devido à topografia da região, é necessário "escalar" 26 metros até atingir o lago Gatún e em seguida, do outro lado, descer novamente até o nível do mar.
Para fazer esse trabalho são usadas as eclusas, diques que se enchem de água e permitem a descida e elevação de embarcações.
O Canal do panamá tem dois grupos de eclusas no lado do Pacífico e um no lado do Atlântico. No lado Atlântico, as portas de aço das eclusas triplas de Gatún têm 21 m de altura e pesam 745 toneladas cada uma.
O lago Gatun, 26 metros acima do nível do mar, é alimentado pelo rio Chagres, onde foi construída uma barragem para a formação do lago.
A animação abaixo mostra o caminho que um navio faz para atingir o oceano Pacífico, desde sua entrada próximo à cidade de Cólon, do lado do Atlântico.
Ao entrar em uma das eclusas de Gatún a água é bombeada para dentro dos diques, que se enchem e elevam a embarcação até o lago Gatún, 26 metros acima.
O navio segue pelo lago até atingir as eclusas de Pedro Miguel, que se esvaziam até se igualarem ao nível do Lago Miraflores, 16.5 metros acima do nível do mar e 9.5 metros abaixo do nível anterior.
Dentro do lago Miraflores, a embarcação trafega até atingir as eclusas de Miraflores, que reduzem ainda mais o nível da embarcação, até atingir novamente o nível do mar, desta vez próximo à Ciudad de Panamá, capital do país, já do lado do Pacífico.
Fonte:
http://www.apolo11.com/curiosidades.php?titulo=Aprenda_como_funciona_o_Canal_do_Panama&posic=dat_20061006-095111.inc
O canal foi inaugurado em 15 de agosto de 1914 e representou um trunfo estratégico e militar importantíssimo para os Estados Unidos, além de revolucionor os padrões de transporte marítimo na época.
Antes de sua construção, a rota mais rápida para se viajar de barco de Nova York à Califórnia era pelo Cabo Horn, no sul da América do Sul, uma rota longa e perigosa.
Desde sua inauguração, mais de 920 mil viagens foram completadas, com tempo médio de trânsito de 9 horas.
O funcionamento
Para que uma embarcação consiga atravessar os 82 km que separam os dois oceanos é necessário trafegar pelo ístmo do Panamá, a faixa de terra que liga a peninsula ao continente. Devido à topografia da região, é necessário "escalar" 26 metros até atingir o lago Gatún e em seguida, do outro lado, descer novamente até o nível do mar.
Para fazer esse trabalho são usadas as eclusas, diques que se enchem de água e permitem a descida e elevação de embarcações.
O Canal do panamá tem dois grupos de eclusas no lado do Pacífico e um no lado do Atlântico. No lado Atlântico, as portas de aço das eclusas triplas de Gatún têm 21 m de altura e pesam 745 toneladas cada uma.
O lago Gatun, 26 metros acima do nível do mar, é alimentado pelo rio Chagres, onde foi construída uma barragem para a formação do lago.
A animação abaixo mostra o caminho que um navio faz para atingir o oceano Pacífico, desde sua entrada próximo à cidade de Cólon, do lado do Atlântico.
Ao entrar em uma das eclusas de Gatún a água é bombeada para dentro dos diques, que se enchem e elevam a embarcação até o lago Gatún, 26 metros acima.
O navio segue pelo lago até atingir as eclusas de Pedro Miguel, que se esvaziam até se igualarem ao nível do Lago Miraflores, 16.5 metros acima do nível do mar e 9.5 metros abaixo do nível anterior.
Dentro do lago Miraflores, a embarcação trafega até atingir as eclusas de Miraflores, que reduzem ainda mais o nível da embarcação, até atingir novamente o nível do mar, desta vez próximo à Ciudad de Panamá, capital do país, já do lado do Pacífico.
Fonte:
http://www.apolo11.com/curiosidades.php?titulo=Aprenda_como_funciona_o_Canal_do_Panama&posic=dat_20061006-095111.inc
domingo, 5 de agosto de 2012
Tipos de Clima do Continente Asiático.
O continente Asiático apresenta notáveis contraste climáticos. Suas terras, cortadas ao norte pelo circulo polar ártico e ao sul pelo equador, possuem, por influencia da variação da latitude, desde clima quentes e extremos até o mais rigoroso clima frio. O relevo é outro fator climático de destaque, pois as montanhas e planaltos fazem baixar as médias térmicas e explica o aparecimento de neves eternas até baixas latitude. Os ventos têm importância sobre a repartição da chuva, principalmente no sul e sudeste, onde sopram as monções. Esquematicamente podem se distinguir, na Ásia, seis tipo de clima:
Clima equatorial. Compreende estreita faixa nas proximidades do equador, onde as temperaturas tem média anual de 25 a 26ºC. As chuvas repartem-se de modo regular, não existindo estação de seca. A umidade relativa em torno de 80%.
Clima de monções. É típico na zona, pluviométrico, que divide estações seca e chuvosa, de duração variável segundo a continentalidade das regiões. As estações são bem distinta: na época das chuvas cai quase o total de precipitações e durante a seca as chuvas faltam por completo. Outras característica deste tipo de clima é a passagem das estações. Onde a existência das duas estações prende-se ao mecanismo das monções. Devido ao deslocamento das áreas ciclonal e anticiclonal, os ventos se dirigem, no inverno, do interior montanhoso para os oceanos, e no verão dos oceanos para o continente.
Clima temperados. Pertence a este grupo os climas da China, Japão, Coréia, Manchúria, Sibéria centro- meridional e certas áreas da Ásia central. Por influência principalmente das latitudes e altitudes, possui o continente todos os tipos de clima temperado: oceânicos e continentais, frio e subtropicais, monçônico e desértico. Nessa regiões as médias térmicas raramente sobem a mais de 20ºC e as estações são bem definidas.
Clima desértico. As regiões desse clima começa no mar Vermelho, e vai a Mongólia. Os desertos mais ocidentais, que as situa próximo trópico de Câncer e possui menores altitudes, são arenoso e quente todo o ano. Os demais situados a maiores altitudes e latitudes médias são pedregosos, registrando-se, no inverno, a queda de neves, enquanto no verão são escaldantes.
Clima ártico. São característico no inverno rigoroso e logo com media anual de 0ºC. como em Verkhoyyansk, onde o terremoto pode descer a –70C. os verões são de pouca duração e são pouco quentes, não chegando a desgelar completamente o solo.
Clima mediterrâneo. São típicos da Ásia ocidental, com verões secos e quente e invernos suaves. As chuvas caem regularmente nas estações frias.
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
LA NIÑA
NÃO É BEM ASSIM !!!!!
O termo La Niña ("a menina", em espanhol) surgiu pois o fenômeno se caracteriza por ser oposto ao El Niño. Pode ser chamado também de episódio frio, ou ainda El Viejo ("o velho", em espanhol). Algumas pessoas chamam o La Niña de anti-El Niño, porém como El Niño se refere ao menino Jesus, anti-El Niño seria então o Diabo e portanto, esse termo é pouco utilizado. O termo mais utilizado hoje é: La Niña
Anomalia de temperatura da superfície do mar em dezembro de 1988. Plotados somente as anomalias negativas menores que -1ºC. Dados cedidos gentilmente pelo Dr. John Janowiak - CPC/NCEP/NWS/NOAA-EUA.
Para entender sobre La Niña, vamos retornar ao nosso "modelinho" descrito no item sobre El Niño. Imagine a situação normal que ocorre no Pacífico Equatorial, que seria o exemplo da piscina com o ventilador ligado, o que faria com que as águas da piscina fossem empurradas para o lado oposto ao ventilador, onde há então acúmulo de águas. Voltando para o Oceano Pacífico, sabemos que o ventilador faz o papel dos ventos alísios e que o acúmulo de águas se dá no Pacífico Equatorial Ocidental, onde as águas estão mais quentes. Há também aquele mecanismo que citei anteriormente, o qual é chamado de ressurgência, que faz com que as águas das camadas inferiores do Oceano, junto à costa oeste da América do Sul aflorem, trazendo nutrientes e que por isso, é uma das regiões mais piscosas do mundo. Até aqui tudo bem, esse é o mecanismo de circulação que observamos no Pacífico Equatorial em anos normais, ou seja, sem a presença do El Niño ou La Niña.
Pois bem. Agora, ao invés de desligar o ventilador, vamos ligá-lo com potência maior, ou seja, fazer com que ele produza ventos mais intensos. O que vai acontecer?
Vamos tentar imaginar ? Com os ventos mais intensos, maior quantidade de água vai se acumular no lado oposto ao ventilador na piscina. Com isso, o desnível entre um lado e outro da piscina também vai aumentar. Vamos retornar ao Oceano Pacífico. Com os ventos alísios (que seriam os ventos do ventilador) mais intensos, mais águas irão ficar "represadas" no Pacífico Equatorial Oeste e o desnível entre o Pacífico Ocidental e Oriental irá aumentar. Com os ventos mais intensos a ressurgência também irá aumentar no Pacífico Equatorial Oriental, e portanto virão mais nutrientes das profundezas para a superfície do Oceano, ou seja, aumenta a chamada ressurgência no lado Leste do Pacífico Equatorial. Por outro lado, devido a maior intensidade dos ventos alísios as águas mais quentes irão ficar represadas mais a oeste do que o normal e portanto novamente teríamos aquela velha história: águas mais quentes geram evaporação e consequentemente movimentos ascendentes, que por sua vez geram nuvens de chuva e que geram a célula de Walker, que em anos de La Niña fica mais alongada que o normal. A região com grande quantidade de chuvas é do nordeste do Oceano Índico à oeste do Oceano Pacífico passando pela Indonésia, e a região com movimentos descendentes da célula de Walker é no Pacífico Equatorial Central e Oriental. É importante ressaltar que tais movimentos descendentes da célula de Walker no Pacífico Equatorial Oriental ficam mais intensos que o normal o que inibe, e muito, a formação de nuvens de chuva.
Em geral, episódios La Niñas também têm freqüência de 2 a 7 anos, todavia tem ocorrido em menor quantidade que o El Niño durante as últimas décadas. Além do mais, os episódios La Niña têm períodos de aproximadamente 9 a 12 meses, e somente alguns episódios persistem por mais que 2 anos. Outro ponto interessante é que os valores das anomalias de temperatura da superfície do mar (TSM) em anos de La Niña têm desvios menores que em anos de El Niño, ou seja, enquanto observam-se anomalias de até 4, 5ºC acima da média em alguns anos de El Niño, em anos de La Niña as maiores anomalias observadas não chegam a 4ºC abaixo da média.
Episódios recentes do La Niña ocorreram nos anos de 1988/89 (que foi um dos mais intensos), em 1995/96 e em 1998/99. "
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