"As tentativas de construção de um mundo só sempre conduziram a conflitos, porque se tem buscado unificar e não unir." Milton Santos
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Coordenadas geográficas/ Sociedade, povo, nação e país.
Caros aluno(a)s,
Este material que estou postando, serve de base para os estudos de orientações geográficas que estamos estudando, tanto no Colégio Oswaldo Tognini quanto no EE. Maria Rita.
obs: Material elaborado apartir de pesquisas na internet
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Por que estudar geografia?
Estudar Geografia é uma forma de compreender o mundo em que vivemos. Por meio desse estudo, podemos entender melhor tanto o local em que moramos - seja uma cidade ou uma área rural - quanto o país do qual fazemos parte, assim como os demais países da superfície terrestre. O campo de preocupações da Geografia diz respeito ao espaço da sociedade humana, sobre o qual os homens e as mulheres vivem e, ao mesmo tempo, produzem modificações que o (re)constroem permanentemente. Indústrias, cidades, agricultura, rios, solos, climas, populações: todos esses elementos - além de outros - constituem o espaço geográfico, isto é, o meio ou realidade material onde a humanidade vive e do qual ela própria é parte integrante. Tudo nesse espaço depende do homem e da natureza. Esta última é a fonte primeira de todo o real: a água, a madeira, o petróleo, o ferro, o cimento, o asfalto e todas as outras coisas que existem nada mais são, no final das contas, do que aspectos da natureza.
Mas o homem reelabora esses elementos naturais ao fabricar os plásticos a partir do petróleo, ao represar rios e construir usinas hidrelétricas, ao aterrar pântanos e edificar cidades, ao inventar velozes aviões para encurtar as distâncias, Assim, o espaço geográfico não é apenas o local de morada da sociedade humana, mas principalmente uma realidade que é a cada momento (re) construída pela atividade do homem.
As modificações que a sociedade humana produz em seu espaço são hoje mais intensas do que no passado. Tudo o que nos rodeia se transforma rapidamente. Com a interligação entre todas as partes do globo, com o desenvolvimento dos transportes e das comunicações, passa a existir um mundo cada vez mais unitário. Pode-se dizer que, em nível planetário, há uma única sociedade humana, embora seja uma sociedade plena de desigualdades e diversidades. Os "mundos" ou sociedades isoladas, que viviam sem manter relações com o restante da humanidade, cederam lugar ao espaço global da sociedade moderna. Na atualidade não existe nenhum país que não dependa dos demais, seja para o suprimento de parte das suas necessidades materiais, seja pela internacionalização da tecnologia, da arte, dos valores, da cultura afinal. Um acontecimento importante - uma guerra civil, fortes geadas com perdas agrícolas, a invenção de um novo tipo de computador, a descoberta de enormes jazidas petrolíferas, etc. - que ocorra numa parte qualquer da superfície terrestre provoca repercussões em todo o conjunto do globo. Muito do que acontece em áreas distantes acaba nos afetan-do de uma forma ou de outra, mesmo que não tenhamos consciência disso. Não vivemos mais em aldeias relativamente independentes, como nossos antepassados longínquos, mas num mundo interdependente e no qual as transformações se sucedem numa velocidade acelerada.
Para nos posicionarmos inteligentemente frente a este mundo, temos de conhecê-lo bem. Para nele vivermos de forma consciente e crítica, devemos estudar os seus fundamentos, desvendar os seus mecanismos. Ser cidadão pleno em nossa época significa antes de tudo estar integrado criticamente na sociedade, participando ativamente de suas transformações. Para isso devemos refletir sobre o nosso mundo, compreendendo-o do âmbito local até o nacional e o planetário. E a Geografia é um instrumento indispensável para empreendermos essa reflexão.
VESENTINI, J. Willian. Sociedade e Espaço. São Paulo, Ática, 1993.
As modificações que a sociedade humana produz em seu espaço são hoje mais intensas do que no passado. Tudo o que nos rodeia se transforma rapidamente. Com a interligação entre todas as partes do globo, com o desenvolvimento dos transportes e das comunicações, passa a existir um mundo cada vez mais unitário. Pode-se dizer que, em nível planetário, há uma única sociedade humana, embora seja uma sociedade plena de desigualdades e diversidades. Os "mundos" ou sociedades isoladas, que viviam sem manter relações com o restante da humanidade, cederam lugar ao espaço global da sociedade moderna. Na atualidade não existe nenhum país que não dependa dos demais, seja para o suprimento de parte das suas necessidades materiais, seja pela internacionalização da tecnologia, da arte, dos valores, da cultura afinal. Um acontecimento importante - uma guerra civil, fortes geadas com perdas agrícolas, a invenção de um novo tipo de computador, a descoberta de enormes jazidas petrolíferas, etc. - que ocorra numa parte qualquer da superfície terrestre provoca repercussões em todo o conjunto do globo. Muito do que acontece em áreas distantes acaba nos afetan-do de uma forma ou de outra, mesmo que não tenhamos consciência disso. Não vivemos mais em aldeias relativamente independentes, como nossos antepassados longínquos, mas num mundo interdependente e no qual as transformações se sucedem numa velocidade acelerada.
Para nos posicionarmos inteligentemente frente a este mundo, temos de conhecê-lo bem. Para nele vivermos de forma consciente e crítica, devemos estudar os seus fundamentos, desvendar os seus mecanismos. Ser cidadão pleno em nossa época significa antes de tudo estar integrado criticamente na sociedade, participando ativamente de suas transformações. Para isso devemos refletir sobre o nosso mundo, compreendendo-o do âmbito local até o nacional e o planetário. E a Geografia é um instrumento indispensável para empreendermos essa reflexão.
VESENTINI, J. Willian. Sociedade e Espaço. São Paulo, Ática, 1993.
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